quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013


FALTA TEMOR DE DEUS ENTRE 
O POVO DE DEUS

Pior do que conviver com a falta de temor de Deus no mundo, é conviver com a falta de temor DE Deus ENTRE o povo de Deus! É inaceitável que um povo que conhece a Deus, que experimenta do seu amor e da sua proteção, que convive com a sua graça e sua fidelidade, sim, é inaceitável que esse povo faça algo menor do que andar no temor do Senhor!

Falta aquele temor que independe da religião, aquele temor ao ser superior, criador de tudo, santo, justo, amoroso, fiel. Falta, quem sabe, um temor àquele DEUS DESCONHECIDO, que se referiram os atenienses, e que Paulo estrategicamente aproveitou da situação para lhes anunciar o Deus de Israel.

Falta aquele temor a Deus, que nos põe freio, que nos impede de avançar em atos impensados, que nos faz parar ao invés de prosseguir obstinadamente em direção àquilo que terminará em destruição, tristeza e dor profunda.

Deus, muito decepcionado com o seu povo que andava desta forma, disse assim, através do profeta Isaías:


“Este povo honra-me com os lábios, mas o
seu coração está longe de mim.”


Deus estava cansado do “ajuntamento solene aliado à iniquidade!” Deus estava cansado de ser reverenciado e adorado apenas como uma imagem na parede; como alguém sem vida, sem pensamento, sem vontade, sem autoridade. Deus não suportava a ideia de ser tratado como um boneco, como alguém que não existia! Deus não suportava a ideia de apenas satisfazer o desejo de culto daquelas pessoas e não participar da vida delas, não ser objeto da confiança delas, de permanecer sempre alheio aos seus pensamentos e aos desejos dos seus corações.

Deus quer o temor do seu povo! Deus quer que paremos de ajustá-lo de acordo com os nossos desejos e conveniências! Deus quer muito mais do que frases de efeito, muito mais do que a nossa presença aos domingos na igreja, muito mais do que a nossa apresentação e a nossa declaração de que somos o povo dEle. Deus quer o temor da sua gente!

Temer a Deus é reconhecê-lo em todos os caminhos, é trata-lo como um ser pessoal e maravilhoso que a despeito da sua grandeza faz questão de se relacionar conosco e de cuidar de nós. É apartar-se do mal, é odiar a mentira, é praticar a justiça e a misericórdia, é promover a paz, é refrear a língua, é orar, é proclamar o Evangelho, é fazer alianças com os olhos, com os ouvidos, com os lábios, com as mãos, com os pés, com a mente e com o coração.

Ainda disse Deus através do profeta:


“Em vos converterdes e em sossegardes, está a vossa salvação;
na tranquilidade e na confiança, a vossa força.”
                              
Que possamos nos aperceber da grandeza dessa declaração. Amém.

Pr. Élio Morais

Marley e eu! (versinhos simples)

Ela é linda como a flor da manhã, suave como a flor do dia. Tem cheiro de maçã, é agradável companhia. 

Ela é mulher cheia de virtude, mãe cheia de cuidado. Esposa na plenitude, amiga de braço dado.

Ela é brava, ela luta - ela sabe o que quer!
Ela é meiga, ela escuta - ela é mulher.

Mulher sem igual, ela enriquece o meu dia.
Esposa leal - sem ela, meu Deus, o que eu faria?

Quando a conheci não tive dúvida: - Mãe, achei aquela com quem vou me casar!

Quase trinta anos depois estou certo: - Pai, ajuda-me, com ela sempre quero estar!

Hoje é o seu aniversário.
Obrigado, Senhor, por essa joia rara!
Sou Abraão, ela é Sara.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

QUEM SOU EU?


QUEM SOU EU?

Talvez uma das descobertas mais libertadoras do ministério seja o reconhecimento de que o vocacionado por Deus, aquele que foi chamado para uma grande obra, é absolutamente incapaz de realizá-la, é totalmente desprovido de poder para dirigi-la, e frágil demais para suportar as lutas que decorrem dela.

Em contrapartida, ainda fazendo parte dessa descoberta e da redenção que há nela, descobre-se que quem foi vocacionado o foi por Alguém. Quem foi chamado também o foi por Alguém. Observem esse texto:

“Quem sou eu para ir falar com o rei do Egito e tirar
daquela terra o povo de Israel?”
Êxo. 3. 11

O contexto deste versículo é um contexto de dor e sofrimento de um povo que estava sendo oprimido por uma nação, o Egito, e que deveria ser libertado por um homem, Moisés.

Ao ser comunicado dessa missão, rapidamente, Moisés faz uma leitura da grandeza do chamado, da sua pequenez e fragilidade, e faz uma angustiante pergunta para Deus: - Quem sou eu para poder fazer isto?

O que eu acho mais interessante daí para frente é que Deus não se preocupa e nem tem a intenção de convencer Moisés de que ele teria condições para realizar a missão. Não! Deus sabiamente concorda com a pequenez e fragilidade de Moisés, dizendo-lhe: - Eu estarei com você!

Que Deus generoso é esse que não faz questão de expor o quanto somos pequenos e frágeis! Que Deus generoso é esse que rapidamente nos leva a tirar os olhos de nós mesmos e fixa-los nEle e na força do Seu poder! Que Deus generoso que nos vocaciona, nos chama, nos apresenta a missão, e nos diz: - Eu estarei com você!

Libertei-me de um monte de sentimentos ruins quando descobri que sou frágil demais para o ministério, e fui tomado por fé, coragem e ousadia ao descobrir que, ao me chamar, o Deus todo poderoso também me pega pela mão e luta as minhas lutas. Ele é quem peleja por mim! Ele é quem me defende! Ele é quem dá as minhas respostas! Afinal, sou dEle e trabalho pra Ele. Afinal, Ele me chamou, me vocacionou, e me diz: - Eu estarei com você!

Não preciso de mais nada! Tampouco preciso olhar para mim! Preciso apenas depender daquele que me chamou das trevas para Sua maravilhosa luz! Quero agradá-lo! Quero servi-lo! Quero ser cuidado por Ele!

Sim, Senhor, esteja comigo!

Pr. Élio Morais